Como está a elaboração do orçamento para 2024 na sua operadora de plano de saúde/odontológico?

Como está a elaboração do orçamento para 2024 na sua operadora de plano de saúde/odontológico?

23 de novembro de 2023 Blog 0

O ano de 2024 está chegando e a maior parte das empresas está em fase de formulação do orçamento. Em geral, a primeira versão do orçamento passa por revisões e modificações até que a versão final seja aprovada.

Entre os fatores que normalmente motivam a criação de múltiplas versões estão: cenário econômico, que pode sofrer alterações como mudanças nas taxas de juros, câmbio e inflação, taxa de desemprego, crescimento do PIB, sinistralidade, percentual de reajuste ANS, atualização da estratégia de negócios da empresa, como o lançamento de novos produtos e entrada em novos mercados; e revisão da operação, ajustando premissas como volume de vendas, manutenção da base de beneficiários/contratos e modificando investimentos previstos em atendimento (rede própria, rede credenciada), tecnologia, expansão etc…

O momento de planejar o orçamento do ano seguinte também é importante para projetar o que os administradores de operadoras costumam chamar de “abrir a boca do jacaré”. A medida da abertura se refere à distância entre receitas e despesas. No orçamento, então, abrir a boca do jacaré quer dizer projetar o crescimento das receitas e cortar despesas que possam ser enxugadas.

No contexto da saúde suplementar, o fator que mais impacta na abertura da boca do jacaré são as contraprestações (receitas) e os custos assistenciais (custo direto). Ações efetivas devem ser realizadas, identificando os contratos deficitários (vide RN-518 risco de subscrição alínea F), em especial os contratos empresariais com mais de 30 vidas, em que se tem a cláusula de  sinistralidade como fator de reajuste do contrato. Essas ações podem e devem ser previstas na fase de planejamento do orçamento.

As organizações de saúde que querem ter sucesso e sustentabilidade de negócio precisam estar de olho na gestão dos custos reais em recursos próprios (hospitais, clínicas, laboratórios..) e avaliar o custo da rede credenciada, que inclui um conjunto de práticas e processos utilizados para monitorar, controlar e otimizar os custos associados à operação assistencial que pertencem a uma organização ou entidade.

Quanto mais cedo for concluída a primeira versão do orçamento, considerando as questões citadas acima, mais tempo teremos para análise, discussões com as áreas e ajustes necessários.

Esse trabalho é facilitado quando a organização possui uma gestão integrada e visual, que inclua controle financeiro e de indicadores da operadora, gestão de risco, gestão de projetos e governança, tudo em um mesmo local. Essa gestão visual é oferecida pela Plataforma P-POV, que chegou ao mercado para sistematizar este planejamento, gestão e facilitar a jornada administrativa dos gestores de saúde suplementar.

Com a Plataforma P-POV, os dados paralelos vindos de áreas diferentes da operadora não se perdem e fomentam a produtividade do time de controladoria/orçamento, permitindo a análise dos desvios com até D-1 (near real time) para monitorar os principais contratos/beneficiários. 

A Plataforma P-POV facilita a realização do planejamento, simulação de cenários e acompanhamento orçamentário de forma colaborativa e em um único campo de visão, ou dashboard.

Assim, é possível identificar em quais se faz necessário um acompanhamento preventivo/ativo da operadora e tomadas corretivas em tempo hábil para que as finanças da operadora permaneçam no azul.

Outras dicas para ter ainda mais chances de sucesso na elaboração do orçamento 2024 e reduzir o número de versões dele são:

– Envolver todas as áreas relevantes desde o início, como vendas, operações, RH, marketing etc;

– Estabelecer um cronograma com prazos e responsáveis;

– Avaliar múltiplos cenários, pessimista, realista e otimista;

– Promover alinhamento contínuo com a diretoria e principais gestores.

Como está a elaboração do orçamento para 2024 na sua organização? A gestão dos dados lhe permite ter uma visão clara do cenário e projetar um novo ano de sucesso?

Se você é líder em uma operadora de plano de saúde/odontológico e ainda não conta com gestão visual e integrada para planejamento e controle financeiro, é hora de investir em tecnologia. O retorno do investimento certamente voltará na abertura da boca do jacaré – mais receitas e cortes de despesas que, hoje, você nem enxerga que tem porque não centraliza os dados em um único local e sistematiza esta gestão.

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